Oncologia clinica
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Pós-Graduação em Enfermagem em Oncologia Clínica da Universidade Veiga de Almeida, como requisito parcial à obtenção do título de Enfermeiro Especialista em Oncologia Clínica.
Orientador: Camilla Musi
RIO DE JANEIRO
2012
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Referencial teórico
2.1 Situação do câncer no Brasil: breve relato
2.2 Mucosite oral
2.2.1 Fisiopatologia
2.2.2 Fatores de risco para a mucosite oral
2.2.3 Avaliação da mucosite oral
2.2.4 Complicações
2.2.5 Prevenção e Tratamento
2.3 INTERVENÇOES de Enfermagem
3. Metodologia
4. Resultados e discussões
Considerações Finais
Referencias bibliograficas
MUCOSITE ORAL NA TERAPIA ANTINEOPLASICA
1. INTRODUÇAO
O câncer, nas últimas décadas, vem apresentando um crescimento acentuado do número de casos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que, no ano de 2030 pode-se esperar 27 milhões de casos incidentes da doença, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas anualmente com câncer no mundo. Tal fato denota a dimensão do problema e o impacto da doença no cenário da saúde pública mundial (INCA̸ BRASIL, 2012)
No Brasil as estimativas para o ano de 2012 serão validas também para o ano de 2013 e apontam a ocorrência de aproximadamente 518.510 casos novos de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma, reforçando a magnitude do problema do câncer também no país. Na cavidade oral, são estimados 14.170 novos casos (INCA/BRASIL 2012)
O termo Câncer é utilizado genericamente para representar um conjunto de mais de cem doenças que tem em comum o crescimento desordenado de células, com poder de invadir tecidos e órgãos (INCA̸ BRASIL, 2011).
As modalidades de tratamento das neoplasias malignas mais comumente utilizadas são três: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O tratamento cirúrgico do câncer tem dois objetivos principais: