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A representação política como aparência de liberdade em Rousseau

1. Problemática

Nossa pergunta é: poderia Rousseau ser considerado um liberal? Nossa resposta é pela negativa, uma vez que, sendo ele um dos precursores do socialismo e, sendo o socialismo um sistema antagônico ao liberalismo, Rousseau não poderia ser considerado, nessas condições um liberal.

A pergunta que queremos fazer aqui é a seguinte: seria Rousseau um precursor do anarquismo na política? Vamos trabalhar com a hipótese de que sim, Rousseau seria um dos precursores do anarquismo e do socialismo do século XIX.

Rousseau e Stalin: existe alguma concordância entre os dois? Partimos da hipótese de que não existe concordância alguma entre o rousseauianismo e o stalinismo.

O problema é de se podemos considerar legítima a representação política no campo legislativo, isto é, se é legítimo que o poder soberano atribua a função de legislar a outro que não ele mesmo.
Inicialmente nossa resposta é pela negativa, uma vez que a vontade geral não pode se restringir à vontade dos particulares em uma sociedade e é a vontade geral quem determina as leis, para o bem comum.

Pinturas corporais, transgressão e representação política.
Aparência hoje.
Pinturas corporais contra as aparências.
Aparência na sociedade de Rousseau.
Aparência e política.
Aparência e representação política.
Aparência e sociedade.
Aparência e desigualdade social.
Aparência no contrato social de Rousseau.

Representar é estar no lugar do outro. Várias são as formas do representar: representação teatral, onde um papel é representado por um ator. O papel não pode se representar sozinho, precisando, portanto, de alguém de carne e osso que o represente. Uma representação judicial, onde o advogado representa o seu cliente, falando por ele e assumindo por ele todos os riscos de uma determinada demanda judicial. Uma representação intelectual, onde uma palavra representa uma ideia.
O problema a ser tratado aqui é o da