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Capítulo 3

Crise Financeira Internacional

A crise financeira internacional de 2008

A crise financeira internacional de 2008 teve suas causas e graves conseqüências. Ela foi gerada pelo mercado de hipotecas de alto risco nos Estados Unidos e conseqüentemente causou a falência de grandes instituições financeiras, fundos de investimentos e para a Economia mundial a retração do PIB. Primeiramente é importante ressaltar que a maioria das crises são iniciadas pelas bolhas. As bolhas podem ser definidas como crescimento de oferta e liquidez excessiva. As pessoas são iludidas a acreditar em um investimento seguro que não irá se desvalorizar, e este fato ocorre de forma contraditória. A depreciação inesperada do então investimento seguro faz com que seja necessária a venda a qualquer preço, gerando um caos na economia. Porém a crise financeira de 2008 apresentou mais fatores desencadeantes para sua ocorrência. Alguns fatores que levaram à crise financeira de setembro de 2008 foram:

Condições do Mercado Financeiro Seqüência de Eventos no Mercado Imobiliário do EUA
Desregulamentação do sistema financeiro Aumento dos empréstimos hipotecários
Crescimento de operações estruturadas Grande expansão do mercado imobiliário norte-americano
Aval das Agências de Riscos Aumento dos preços dos imóveis
Relaxamento quanto aos riscos Preços dos imóveis chegam ao máximo, e começam a cair
Estímulos a empréstimos p/ população de baixa renda e sem cadastro Aumenta a inadimplência
Grande liquidez do sistema financeiro internacional, com grande compra de títulos públicos norte-americanos Investidores se afastam Bancos são obrigados a cobrir fundos Mercado interbancário paralisa Falência do Banco Lehman Brothers Crise nos EUA Crise mundial

É possível se dizer que a origem da crise subprime de 2008 tem elementos que remontam a recuperação da crise de 1929, tais como: a