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2047 palavras 9 páginas
MORIN. Edgar. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MORIN. Edgar. São Paulo: Revista de Geografia da UFC, ano 01, número 01, 2002. Nascido em Paris em 08 de julho de 1921, é um antropólogo, sociólogo e filósofo Francês judeu de origem sefardita. Pesquisador emérito do CNSR (Central National de La Recherche Scientifique). Formado em Direito, História e Geografia, realizou em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. RESENHA Vou tentar descrever, de maneira breve, o problema do desafio da complexidade começará pela ideia de que toda e qualquer informação tem apenas um sentido em relação a uma situação, a um contexto. O problema do conhecimento é um desafio porque só podemos conhecer como dizia pascal, as partes se conhecermos todo em que se situam, e só podemos conhecer o todo se conhecermos as partes que o compõem. Deveríamos, portanto, animados por um princípio de pensamento que nos permitisse ligar as coisas que nos parecem separadas umas em relação às outras. Vivemos numa realidade multidimensional, simultaneamente econômica, psicológica, mitológica, sociológica, mas estudamos estas dimensões separadamente, e não umas em relação com as outras. Não seríamos seres humanos, indivíduos humanos, se não tivéssemos crescido num ambiente cultural onde aprendemos a falar e não seríamos seres humanos vivos se não nos alimentássemos de elementos e alimentos provenientes do meio natural. Um ser humano é constituído por molécula, moléculas químicas, moléculas de ácidos, ácidos nucleicos e aminoácidos. Se observamos uma sociedade, verificaremos que nela há interações entre os indivíduos, mas essas interações formam um conjunto e a sociedade, como tal, é possuidora de uma língua e de uma cultura que transmite aos indivíduos. O ser humano é autônomo, mas sua autonomia depende do meio exterior. A autonomia só podia ser pensada do ponto de vista puramente metafísico, quer dizer,

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