NÍVEIS DE VIGOREXIA E DE DEPENDÊCIA AO EXERCÍCIO ENTRE FREQÜENTADORES DE ACADEMIA E FISICULTURISTAS

NÍVEIS DE VIGOREXIA E DE DEPENDÊCIA AO EXERCÍCIO ENTRE FREQÜENTADORES DE ACADEMIA E FISICULTURISTAS

Resumo
Desde muito tempo atrás, a beleza sempre foi algo de extrema importância, e nos dias atuais não é de se negar que continua sendo essa importância toda. A vigorexia é um tipo de transtorno dismórfico, onde a pessoa se vê com o corpo desagradável na sociedade. Atinge especialmente homens e o objetivo obsessivo é a hipertrofia máxima com mínimo de gordura corporal. Os processos de análise da imagem corporal são delirantes e a insatisfação com os resultados é permanente.
Verificou-se que a dependência de exercício vem sendo analisada em corredores e maratonistas, mas ainda não foi analisada em população que realiza treino muscular, sendo assim uma parte do conhecimento. Por outro lado, a vigorexia vem sendo freqüentemente estudada e analisada em consumidores de anabolizantes, mas ainda não foi analisada em populações específicas, nem tão pouco foi analisada pelas suas características psicológicas e comorbidades, sendo esta outra lacuna do conhecimento.
O estudo de Kjelsas et al.19 definiu como "baixa atividade física" mulheres que se exercitavam de cinco a 10 horas semanais e como "alta atividade física" as que se exercitavam por mais de 10 horas semanais. Porém, ainda não foram encontrados estudos que se assimilem diretamente os efeitos entre os diferentes tipos de atividades física com o treino de força e musculação, nem sua influência sobre a dependência de exercício ou vigorexia. Nem estudos que associem o número de sessões e tempo de atividades físicas semanais com a vigorexia, daí então isso resulta em mais uma lacuna do conhecimento.