Não sei de nada!
Um processo de produção tradicional implica que matérias-primas sejam transformadas em produtos por um ou mais segmentos industriais, que chegam aos consumidores finais através dos canais de distribuição formados. Este é o fluxo direto ou tradicional dos produtos. No entanto, produtos defeituosos, danificados, fora do prazo de validade, recicláveis, oriundos de erros de pedido, dentre outros fatores, geram um fluxo contrário, ou seja, do cliente ou de pontos do canal de distribuição para trás.
Pelas características específicas desta operação de retorno, os fluxos reversos exigem gerenciamento diferenciado para controle e eficácia de suas operações de retorno daqueles utilizados no fluxo direto. Ou seja, demanda-se uma logística específica para atender às particularidades deste fluxo, tais como a pulverização geográfica dos pontos de coleta, os cuidados com produtos que possam representar algum dano ao meio-ambiente, produtos que exigem maiores cuidados com embalagem, ausência de prestadores de serviço especializados ou mesmo produtos impróprios para o manuseio.
Esta logística específica é denominada de reversa, entendida como a atividade responsável pelo planejamento e gerenciamento deste fluxo contrário de produtos ou materiais. Ela administra o fluxo físico e de informações de retorno de produtos com pouco ou nenhum uso (após a venda), ou de produtos usados passíveis de reutilização que retornam ao ciclo produtivo ou ao ciclo de negócios.
Portanto, a logística reversa objetiva a valorização dos bens recuperados com redução de custos, ganho de diferenciação de imagem corporativa, atendimento às questões ambientais impostas pela legislação e pelo próprio mercado consumidor.
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A logística reversa tem conquistado maior importância e espaço na operação logística das empresas. Este fenômeno foi motivado ou pelo potencial econômico da atividade de retorno, ou pelo seu caráter de preservação ambiental principalmente. O Centro