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Limites Históricos da Hemoterapia

O sangue sempre teve importância destacada na história da medicina. O seu uso com finalidade terapêutica, foi empregado pelo homem há muitos séculos. Sabe-se que os antigos se banhavam ou bebiam sangue de pessoas ou de animais, com variados objetivos, acreditando, sobretudo, que assim fazendo poderiam curar certas doenças ou fortalecer o organismo. Essa prática caracterizava o período pré-histórico da transfusão do mundo. Com o passar do tempo, surgiu a descrição a circulação sanguínea e do funcionamento do coração, por Harvey, médico inglês, que possibilitou o uso de injeções intravenosas de medicamentos e, também, de sangue, na veia dos pacientes, em consequência de sua descoberta. Nascia o período pré-científico da transfusão e os primeiros procedimentos empregavam sangue de animais. Vivia-se o século XVII e o sangue humano passava a ser utilizado no lugar do sangue do animal. Grande parte das transfusões não trazia benefícios do receptor. Era o desconhecimento da existência dos grupos sanguíneos e do fenômeno da compatibilidade entre os mesmos grupos. Porém, em alguns casos o doente tolerava bem o sangue transfundido e recuperava-se da enfermidade, situações bem mas raras Também nessa época o sangue não era armazenado porque não se conhecia os anticoagulantes. As transfusões causavam muitas mortes e a sua prática terminou sendo proibida na Europa durante longo tempo, ficando no esquecimento até o início do século XIX. A partir desse período, já no ano de 1818, considera-se a fase científica da hemoterapia, quando se postulou que somente o sangue dos humanos poderia ser usado nos humanos e que a transfusão do sangue fresco serviria para corrigir a tendência de sangramento em pacientes hemofílicos. Também nesse século ocorreram várias tentativas de obter produtos substitutos do sangue, culminando com a descoberta do soro fisiológico. O século XX inicia-se com a descrição dos grupos sanguíneos do

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