Notas Sobre Cidadania E Modernidade

COUTINHO.C.N. Notas sobre cidadania. In Revista Ágora: Políticas Públicas e Serviço Social, Ano 2, no 3, dezembro 2005 – ISSN- 1807-698X. Disponível em http://www.assistentesocial.com.br

Resenha: Notas sobre cidadania e modernidade

Segundo Marc, a democracia pode ser sumariamente definida com a mais exitosa tentativa até hoje inventada, de superar a alienação na esfera política. Rousseau pensava que a democracia é concebida como a construção coletiva do espaço político, como a plena participação consciente de todos na gestação e no controle da esfera política, e só ele entende por “soberania popular”
Cidadania é a capacidade conquistada por alguns indivíduos, ou (no caso de democracia coletiva) por todos os indivíduos, de se apropriarem dos bens socialmente criados, de atualizarem todas as potencialidades, de realização humana abertos pela vida social em cada contexto historicamente determinado.
Para Aristóteles todo o contexto, era aquele que tinha o direito (e consequentemente também o dever) de contribuir para a formação do governo, participando ativamente das assembleias onde se tomavam as decisões que envolviam a coletividade e exercendo os cargos que executavam essas decisões.
Para o mundo moderno, a nação e a realidade da cidadania também estão organicamente ligadas a ideia de direitos, mas num primeiro momento, ao contrário dos gregos, precisamente a ideia de direitos individuais ou civis.
Direito natural pertencem aos indivíduos independentemente do status que ocupam nas sociedades em que vivem.
Direitos cíveis surgiram na Inglaterra, tornando-se direitos efetivamente positivos.
Direitos do homem são direitos únicos e exclusivos, eles se transformam na pratica prerrogativas apenas de um tipo de homem, precisamente do homem proprietário da classe burguesa.
Direito universal ao sufrágio, concedendo-o apenas aos proprietários, considerados como os únicos verdadeiros interessados no bem-estar da nação.
Sufrágio ou direito de organização durante muitos