No Mundo Todos Os Acontecimentos T M Uma Causa E S O Causalmente Relacionados
O homem é dotado de livre-arbítrio, pois apesar de a vontade ser determinada por causas externas ao agente, é livre quando não for constrangida ou obrigada a seguir apenas um curso da ação (ser causado não é ser constrangido). A vontade, em algumas circunstâncias, pode ser a causa das suas ações.
Aceita a convicção de que poderíamos ter agido de outro modo se o tivéssemos escolhido. Somos responsáveis pelos efeitos das nossas ações.
As causas externas são condicionantes da ação humana, que nem sempre atuam como constrangimentos absolutos, mas como causas não determinantes ( podem ser obstáculos que impõem barreiras/limitam a capacidade de agir, mas também condições de possibilidade da ação/desafios a superar).
CONDICIONANTES BIOLOGIAS
O código genético com que cada uma nasce comporta uma carga hereditária que determina a aptidão para agir. A pertença à espécie humana e ao género racional dá à ação humana uma dimensão ético-moral.
O modo como nos relacionamos com o meio depende das características morfológicas e fisiológicas do corpo, algumas das quais herdadas geneticamente dos nossos pais. Há características que limitam certas ações (ex. deficiências), mas possibilitam outras, condicionando o que podemos fazer e como fazer.
CONDICIONANTES PSICOLOGICAS
A personalidade, o temperamento, os estados psicológicos (alegria, tristeza, depressão, etc.) influenciam a ação.
Esta depende também das qualidades do carácter e da força de vontade, que podem abrir um enorme campo de possibilidades.
Objeções ao Compatibilismo ou Determinismo Moderado:
Os adeptos desta posição não conseguem explicar cabalmente como a vontade pode, ao mesmo tempo, ser causada por fatores externos ao agente e este ser livre.
Objeções ao Determinismo radical:
A experiência empírica mostra-nos a possibilidade de livre-arbítrio; as nossas ações diárias assentam na convicção de que existem