Nitratos

Introdução

Entende-se por “contaminante” qualquer substância que não seja adicionada intencionalmente a um género alimentício, mas nele esteja presente como resíduo da produção (incluindo os tratamentos aplicados ás culturas vegetais e aos animais), fabrico, processamento, preparação, tratamento, acondicionamento, embalagem, transporte, armazenamento ou resultado de contaminação ambiental. As matérias estranhas tais como, por exemplo, fragmentos de insetos, pedaços de madeira e outras matérias não estão abrangidas por esta definição. [1]
Entre os contaminantes industriais e ambientais, podemos encontrar os aditivos alimentares e conservantes, os resíduos de pesticidas e outros químicos usados na agricultura, resíduos de fármacos de uso veterinário e contaminantes de qualquer outra fonte (tais como produtos de limpeza, tintas, plásticos, lubrificantes, químicos usados em empresas alimentares, materiais em contacto com os géneros alimentícios - como os de embalagem, por exemplo). [2]
Os contaminantes de origem industrial como as dioxinas e metais pesados, podem ser produzidas por organismos vivos como fungos, algas e algumas plantas e frutos (toxinas); ou resultar do processamento alimentar, surgindo nos alimentos como subprodutos das diferentes tecnologias.
Para reduzir ao mínimo o impacto negativo dos contaminantes nos géneros alimentícios e para prevenir os riscos que podem representar para a saúde humana, a União Europeia (UE) adotou medidas para reduzir o seu teor na alimentação, através do Regulamento (CE) n.º 1881/2006, de 19 de Dezembro de 2006, que fixa os teores máximos de certos contaminantes presentes nos géneros alimentícios. Este regulamento estabelece os limites dos nitratos, aflotoxinas, ocratoxina A, patulina, toxinas fusarium, chumbo, cádmio, mercúrio, Monocloropropano-1,2-diol (3-MCPD), Dioxinas e bifenilos policlorados (PCB) sob a forma de dioxina, Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) e estanho na forma orgânica.
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