Neuromarketing

Neuromarketing é um campo emergente que une o estudo do comportamento do consumidor com a neurociência. Surgiu pela primeira vez em 2002, e desde então, o campo ganha credibilidade e é rapidamente adoptado entre publicitários e profissionais de marketing. A cada ano, mais de 400 bilhões de dólares são investidos em campanhas publicitárias. No entanto, os métodos convencionais para testar e prever a eficácia desses investimentos, geralmente têm falhado porque dependem de vontade e competência dos consumidores para descrever como se sentem quando eles são expostos a um anúncio. Neuromarketing oferece métodos de última geração para sondar diretamente as mentes sem a necessidade de exigir a participação cognitiva ou consciente.

HISTÓRIA

A combinação de neuro e comercialização implica a fusão de duas áreas de estudo (neurociência e marketing). O termo neuromarketing não pode ser atribuído a um determinado indivíduo, uma vez que começou a surgir quase que organicamente por volta de 2002. Na época, algumas empresas norte-americanas como Brighthouse e SalesBrain tornaram-se as primeiras a oferecer serviços de pesquisa e consultoria de neuromarketing defendendo o uso de tecnologia e conhecimento que vinham do campo da neurociência cognitiva. Basicamente, neuromarketing é o marketing que é neuropsicologia para a psicologia. Enquanto neuropsicologia estuda a relação entre o cérebro e cognitiva humana e funções psicológicas, neuromarketing promove o valor de olhar para o comportamento do consumidor a partir de um ponto de vista cerebral.

A primeira peça de pesquisa neuromarketing foi realizada por Read Montague, professor de Neurociência do Baylor College of Medicine em 2003 e publicado em Neuron em 2004. O estudo pedia a um grupo de pessoas para beber ou Pepsi ou Coca-Cola, enquanto seus cérebros eram analisados numa máquina de ressonância magnética. Embora as conclusões do estudo fossem intrigantes, o Dr. Montague não conseguiu apresentar uma justificativa