nau dos insensatos

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As primeiras regras de separação após o fim do séc XVIII

em fins do século XVIII, pela primeira vez foram expostas regras detalhadas de separação entre os vários tipos de doentes, não era apenas um depósito de doentes, não era mais um lugar onde era trabalhado apenas o conceito de eliminar a doença (independente das práticas usadas), e sim de ter como foco o corpo do paciente trazer esse corpo de volta ao seu estado normal, essas eram as intenções da medicina clínica
Surgiram expressões como “temperatura normal”, “pulsação normal”, “altura e pesos normais”. E esses padrões de normalidade seguem até hoje, se uma pessoa vai até o médico para um consulta de rotina mesmo estando bem e ele prescreve alguns medicamentos para ela, ou suspende certas atividades e alimentos, suas orientações serão seguidas mesmo que a paciente não sinta nada de diferente. Sendo assim, é possível ver que estas regras fizeram com que a medicina ganhasse um maior poder de controle.

A Nau dos Insensatos

A nau dos Insensatos, é uma antiga figura de linguagem muito usada pela cultura ocidental para descrever o mundo e os seus habitantes como um grande navio, onde os passageiros perturbados não se importam para onde estão indo ou sendo levados. É uma espécie de crítica a sociedade da época sobre o modo como estes eram tratados. A Nau dos Insensatos é citada em um quadro, várias músicas e textos. Todos os que eram considerados loucos eram expulsos das grandes cidades, expulsos de suas fortalezas e condenados à peregrinação, assim foi criado o costume de confiá-los aos barqueiros, pois era certeza que assim eles iriam para longe.
Segundo Michel Foucault, os passageiros trastornados eram prisioneiros da sua própria partida e a nau dos insensatos era um símbolo da consciência viva do pecado e do mal na mentalidade medieval.

É dele a seguinte citação: "a navegação entrega o homem à incerteza da sorte; nela, cada um é confiado ao seu próprio destino; todo

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