Naturezas e formas do saber ético

O homem, desde tempos antigos, não faz algo do nada somente com conhecimento prévio das coisas, que são reorganizadas na mente de forma que criam ideias diversas, só então é possível serem materializadas. Esse conhecimento é acumulado através de experiências simplórias assumindo a forma do saber, que desde tempos primórdios é representado através de instrumentos e objetos fabricados, expressões simbólicas como as pinturas rupestres e primeiras formas de linguagens. “Aristóteles julgou assim dever atribuir a todos os seres humanos, em razão de sua natureza (physei), desejo irresistível (orexis) de saber (eidenai).” Esse desejo irresistível do saber é a curiosidade de descobrir a função e o motivo das coisas. Por mais que você remonte a historia ela sempre vai ter características distintas (individuais), pois o saber tem grande diversidade do real, tornando possível a variação de dados.

Formas do saber ético:
O saber ético é de onde vem as principais características da ética, “a ética nasce do seio do saber ético”. É, então o conhecimento acumulado é transmitido pela comunidade, a junção da teoria técnica da ética com a mistura de opiniões individuais. Por isso ele é universal e esta presente desde o inicio da historia, dando origem a costumes nas sociedades. Em alguns grupos, a ética só é discutida após ameaças aos costumes antigos (o conceito ético do grupo). “O ser humano é reflexivo, (...).”, ou seja, a partir do momento que se torna um ser racional o homem busca se conhecer e encaixar nos conceitos éticos da sociedade. A consciência moral, uma das categorias da ética é definida quando o ser humano “julga sabiamente”, de certa forma ser justo. Outro aspecto importante é o “bem” que é definido como autoridade e lei. Há sempre conflitos com o “dever” que entra na “obrigação moral” com seus próprios conceitos de certo e errado que as vezes conflitam com essa autoridade. Daqui é onde nasce as experiências de remorso e arrependimento.
A forma do saber