Natação

O desenvolvimento da criança e a necessidade de atividade motora

As relações entre o processo de crescimento, desenvolvimento e maturação são complexas e demoradas. No entanto, as experiências e o resultado de inúmeras investigações mostram que em certos períodos da vida, certas espécies de animais, as quais se inclue o homem, não podem atingir o aperfeiçoamento das suas capacidades se num forem sujeitas a estímulos específicos através de variadas formas de atividades.
Se é certo que nas primeiras idades o desenvolvimento se processa a partir de um estímulo casual, explicado como parte de um processo maturacional que resulta da imitação tentativa e erro e liberdade de movimento, é também verdade que as crianças, quando expostas a uma estimulação organizada (educação motora), em que as circunstancias sejam apropriadamente encorajadoras, “as sua capacidades e habilidades motoras tendem a desenvolver-se para além do que é normalmente esperado”(Wickstrom, 1977).
É nos primeiros anos de vida que se procede às verdadeiras aquisições nos diversos domínios do comportamento (afetivo, psicomotor e cognitivo), visto ser a fase em que ocorrem as mudanças significativas, que determinam em grande escala as futuras habilidades específicas de comportamento.
A educação infantil e mais concretamente as instalações a ela ligada, oferecem uma condição excelente face à amplitude de efeitos que podem ter e à direção que pode imprimir no processo educativo. Os anos da educação infantil e primária têm sido caracterizados como o período em que se adquirem e afirmam as novas habilidades. No âmbito específico da motricidade infantil sabe-se bem que os anos críticos para a aprendizagem das habilidades motoras se situam entre os 3 e 9 anos de idade(Pangrazi, Chmokos, Massoney, 1981). São nos primeiros seis anos que os padrões motores fundamentais emergem na criança e se aperfeiçoam de acordo com o desenvolvimento, ao nível dos movimentos de estabilidade, locomoção e manipulação de