Natal História Tradições e Símbolos
A elaboração inicial desse trabalho era servir como esboço numa palestra, que proferir no limiar das comemorações do primeiro natal do século XXI. Minha propositura era tão somente, desvelar o invólucro dos símbolos e tradições pagãs, que foram incorporados ao natal cristão a partir do período da igreja imperial (313-476 d.C.), quando o governo romano, adotou e institucionalizou o cristianismo, como a religião oficial do estado.
A palestra superou as expectativas devido à receptividade do tema e por solicitação da igreja que eu pastoreava na época, tive que ampliar aquele esboço. Pesquisando em fontes de procedências confiáveis, o que viabilizou sua transformação em apostila, para que o registro de fatos históricos fossem assimilados com melhor aproveitamento, pelos irmãos que compulsar “Natal, História Tradições e Símbolos”.
Para o autor destas linhas, o nascimento de Jesus, é o marco inicial na História do Cristianismo. É a ampulheta na contagem regressiva da História da Redenção da Humanidade. Sobretudo é o cumprimento da primeira, das oito mil promessas da Bíblia Sagrada, e a primeira das 400 profecias messiânicas do Antigo Testamento, segundo o estudioso Dr. Edersheim, (cf. Gênesis 3.15; c/ Gálatasl 4.4).
Seria uma insensatez questionar a natalidade de Jesus Cristo, que é um fato incontestável na História da Humanidade. É o marco divisor no cômputo do tempo, tanto no âmbito eclesiástico, quanto no secular, que é: antes de Cristo a.C. ou, depois de Cristo d.C. Aliás, estou questionando sim, a origem, a amálgama, a interpolação litúrgica, dos símbolos natalinos. É óbvio que, o zelo pastoral me impele a contestar e até a pinçar, a origem de tais símbolos. Mormente, quando fica evidente o sincronismo destes, com elementos ecléticos de tradições pagãs, que relegam o natal a um simples relicário grotesco.
Quero convidar o amado irmão e dileto leitor, a acompanhar-me numa viagem histórica, através de “Natal Origem História e Tradições”.