Nas ruas de ciudad del este

Universidade de Brasília
Departamento de Antropologia
Antropologia da Globalização
Professor: Gustavo Lins Ribeiro
Alunos: Mariana Ramos Bezerra e Gustavo

Nas ruas de Ciudad del Este: Vidas e Vendas num Mercado de Fronteira
Fernando Rabossi

Capítulo 1 – Através de uma amizade * Presença de várias etnias nas nas cidades próximas da Ponte da Amizade, de um lado Foz do Iguaçu e do outro Ciudad del Este. * Rabossi pretende estudar os motivos e implicações sociais sobre a movimentação entre uma cidade e outra por meio da ponte. * Essa movimentação se deve a atividades comerciais que é atrativo aos brasileiros. * Objetivo do capítulo é apresentar como esse universo complexo da Ciudad del Este é estruturado (antes de analisar Ciudade del Este ele precisa falar sobre Foz do Iguaçu e a Ponte da Amizade)

Ponte da Amizade
O movimento na ponte é intenso. As travessias surgem de todas as formas (por carro, ônibus, moto, a pé...) devido a importância que cada cidade tem como meio de fluxo comercial.
Conexões estabelecidas entre as cidades
Ciudad del Este e Foz do Iguaçu tem áreas comerciais com dinâmicas diferentes. Foz do Iguaçu foi fundada como colônia militar, logo tudo se desenvolveu ao redor da base. A ponte foi construída depois por isso diferentemente da Ciudad del Este, Foz só se expandiu pra essa região depois de sua construção deixando a parte administrativa, politica e central longe da Ponte da Amizade.
Em Foz do Iguaçu, duas regiões eram importantes para exportações de bens: Jardim Jupira e Vila Portes, lá se concentravam casas exportadoras para as cidades do Paraguai. Com o MERCOSUR houve mudanças nas estruturas do comércio. Agora as exportações estavam mais facilitadas para os grandes centros de produção do Brasil.
O que chama atenção nessa fronteira é que os fluxos de compra acontecem em mesma proporção nos dois lugares. Tanto há muitos brasileiros comprando no Paraguai, quanto os paraguaios comprando produtos brasileiros e