Nao matarais

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Não Matarás é uma excelente crítica e reflexão sobre o papel do estado e, consequentemente, do sistema judiciário cruel. E que nos remete uma reflexão - até que ponto os atos de um indivíduo passam a se tornar responsabilidade e problema do/para o estado, levando em conta a consequente inflexibilidade na aplicação da lei? Também parece haver mesmo uma certa influência existencialista, como bem notaram, de O Estrangeiro do Camus, do personagem frio e indiferente a própria vida, que se limita a vagar por uma polônia desértica de vida, até que comete um crime e é condenado à pena de morte.

Ao meu ver o filme recorta o aleijo social nas suas duas camadas principais: o individuo e o Estado. o indivíduo que comete o crime sem preceitos morais ou juizos de valor e o Estado que o julga sob o mesmo crivo, de certa forma o sentencia da mesma maneira que a vitima fora sentenciada anteriormente por ele.E a figura do advogado recem formado como uma metafora do individuo dividido entre a percepção humana(humana ao extremo, subjetiva, romantica até)e juridica de justiça, e os solavancos severos, racionais ao extremo e inflexiveis da aplicação da lei.

Não Matarás é uma excelente crítica e reflexão sobre o papel do estado e, consequentemente, do sistema judiciário cruel. E que nos remete uma reflexão - até que ponto os atos de um indivíduo passam a se tornar responsabilidade e problema do/para o estado, levando em conta a consequente inflexibilidade na aplicação da lei? Também parece haver mesmo uma certa influência existencialista, como bem notaram, de O Estrangeiro do Camus, do personagem frio e indiferente a própria vida, que se limita a vagar por uma polônia desértica de vida, até que comete um crime e é condenado à pena de morte.

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