Música Secular Medieval

Música Medieval Secular (séculos XI a XIII)
- Chanson de geste: poemas épicos narrativos, interpretadas pelos jograis (jongleurs) ou menestréis sobre fórmulas melódicas populares.
-Trovadores e Troveiros: poetas e compositores franceses, em geral do meio aristocrático (único período da história em que a elite artística se confunde com a elite no poder), designados por:
Troubadour (feminino: trobairitz) – sul da França, expressavam-se em langue d’oc (provençal)
Trouvère – norte da França, usavam a langue d’oil (que originou o francês moderno).
Cantigas compiladas em cancioneiros:
- Cansó: em estrofes com a mesma melodia (cinco a sete estrofes com oito a dez versos)
- Baladas com refrão, repetido e cantado por dançarinos em coro (inspiradas em material musical folclórico).
- simples
- dramática: diálogo entre personagens (ex: pastorela ou pastourelle), muitas vezes representada.
Temas: principalmente o amor cortês ou cavalheiresco (fin’amor – amor inacessível), mas também questões morais e políticas e, no século XIII, religiosas (cantigas de adoração à Virgem Maria em vernáculo).
Musicalmente, predominam os primeiro e sétimo modos com suas plagais (polimodalidade), em ritmo livre seguindo a acentuação das palavras.
- Minnesinger: poetas-compositores nobres alemães, canções versando sobre o amor (minnelieder) ou de devoção religiosa.
A partir do século XIV (ao século XVI), esta forma de arte passa a ser cultivada por burgueses cultos, os meistersinger, com regras mais rígidas.
- Espanha: o rei Afonso, o Sábio (Alfonso X), compilou, entre 1250 e 1280, um cancioneiro com mais de 400 cantigas em louvor à Virgem.
- Itália: laude (laudas), de caráter penitente e mais popular.
- Canções dos goliardos: canções em latim feitas por monges errantes, satíricas ou versando sobre mulheres e vinho. Manuscritos notados em neumas sem pauta. Ex: Carmina Burana

Música Instrumental Medieval
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