MÉTODO SOCRATICO

RELEVO DA REGIÃO SUL No Brasil, já não existe mais atividade vulcânica, mas esta esteve presente durante períodos geológicos passados, contribuindo para a formação atual do relevo e do solo da Região Sul do país, composto de planaltos, planícies e depressões. A Região Sul, a menor região do Brasil, é formada pelos Estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Nesta região, são encontrados três tipos de relevo: as depressões, as planícies e os planaltos, sendo o último predominante. Os planaltos são áreas onde predominam o processo de erosão, enquanto as planícies são áreas onde a deposição de sedimentos é predominante. Já nas depressões, há também o predomínio das erosões, apresentando, no entanto, superfícies aplainadas, suavemente inclinadas.

Os planaltos da Região Sul são originados de terrenos sedimentares (compostos, principalmente, de arenito e de rochas vulcânicas) . Durante a era Mesozoica, na Região Sul, ocorreu um dos maiores derrames basálticos do mundo, principal rocha vulcânica desta unidade de relevo, originando o solo de terra roxa. Apenas dois planaltos possuem estrutura cristalina: Planaltos e Serras de Leste-Sudeste e o Planalto Sul-Rio-Grandense. A altitude dos planaltos pode chegar a aproximadamente 1900 metros, como é o caso do Pico do Paraná, na Serra do Mar. Nas áreas litorâneas encontram-se algumas falésias, formas de relevo caracterizadas pela erosão marinha nos planaltos, como acontece na cidade de Torres.

No do Rio Grande do Sul, podemos encontrar as coxilhas, que são uma espécie de colina localizada em regiões de campo (pampas ou Campanha Gaúcha), sendo geralmente cobertas por vegetação rasteira.

Grande parte do Paraná e de Santa Catarina encontra-se sobre depressões, resultantes do desgaste de planaltos, em consequência de erosões, onde os sedimentos datam do final da era Paleozóica, dando origem às maiores reservas de carvão mineral do Brasil, como as da