Método Empirista na Moral de Hume

688 palavras 3 páginas
Método Empirista na moral
Hume utiliza do caráter empirista para explicar sobre a distinção feita pelo homem a respeito do que é bom ou ruim, sobre a moral. E para isso, ele precisa de um fato como base, de um acontecimento para assim, realizar suas experiências, e quando o assunto é moral, o fato base que podemos ter é nada mais que, o comportamento humano na sociedade, e a partir da descrição feita tendo como ponto base o comportamento humano, tem-se um padrão sobre a moral da nossa espécie.
O problema deste procedimento metodológico é que a moral está fundada nos nossos comportamentos, e não ao contrário, como se esperaria. Essa inversão faz com que a moral, perca seu caráter normativo, sob essa perspectiva, considerando que a moral diz como nos devemos comportar, isso só se legitimaria, a partir de um minucioso estudo sobre o comportamento humano, principalmente em situações como, por exemplo, em que temos que fazer uma determinada escolha.
O método empirista é uma forma para saber concretamente algo sobre determinado fato, e não ficar apenas no “deve ser”, e isso se realiza a partir de experiências feitas observando determinado objeto de estudo, assim o método compele a manifestação dos sentidos, portanto nosso objeto de estudo é aquilo que de fato, motiva o ser humano a agir.
A isso, podemos chamar de inclinações naturais, que será o objeto da investigação moral de aspecto empirista.
Quando pensamos em moral, temos que ter a consciência, de que a moral da sociedade, não se aplica a um indivíduo isolado se a mesma não estiver em conformidade com aquilo que ele é, com o que representa. Hume tenta então encontrar a origem da moral.Ele a considera um fato, e o fato está, onde há juízos morais, que enunciem estima por certas ações, como também reprovações por outras. Tais juízos encontram uma relevância na questão da moral, não quando apenas julgamos algo por certo ou errado, mas sim quando temos um bom fundamento para explicar o porquê que aquilo é

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