método de Descartes

9356 palavras 38 páginas
Apontamentos de Antropologia

Gevaert: a obra “O problema do homem”…a Existência corpórea do homem…
Pensar sobre o homem não é sinónimo de erudição, mas sim 1 necessidade existencial, a qual surge devido à mudança introduzida pela ciência e tecnologia. O Homem é um ser corpóreo e coexiste com os outros. É também o resultado de uma dupla existência do corpo, concretizando-se esta numa existência temporal e histórica e numa extensão que se refere aos afectos e às suas acções. O Homem é o próprio corpo pois ele possui um corpo sobre o qual não detém total domínio e deve submeter-se à sua dinâmica. Exemplo disto é a própria morte, sobre a qual o Homem perde total controlo do corpo, do poder, da liberdade.
Ao longo do tempo, têm se distinguido, então, múltiplas cosmovisões acerca do homem. Assim, neste contexto que é apresentado 2 grandes linhas de pensamento que apesar de antagónicas entre si, tentaram responder a 1 mesma pergunta: “o que é o homem?”: a linha de pensamento dualista, por oposição à que encara o homem como 1 todo.
Antropologia de carácter dualista: as antropologias que simpatizam com 1 interpretação dualista mais ou menos acentuadas são numerosas e o seu peso fez-se sentir através de toda a história da antropologia ocidental. Estas não correspondem a sistemas antropológicos bem delineados, mas sim a tendências que pretendem minimizar os aspectos unitários; assim, o homem é encarado neste sentido, como constituído por 2 entidades opostas e independentes: a alma e o corpo. Dentro da multiplicidade de visões dualistas, destacaremos as seguintes:
Interpretação Platónica: Platão defende o dualismo entre corpo e alma, 2 entidades opostas e independentes, as quais culminam na existência do homem. Assim…
Homem

A Alma é imortal; essência, imutável, reencarna no corpo

Corpo—mortal; mutável; prisão da alma; imperfeito

De facto, segundo este filósofo a alma, sendo imortal, reencarna nos diversos corpos; essa ligação acontece devido ao facto

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