Máscara de tutancâmon

Máscara
Funerária
de
Tutancâmon

Nome: Juliana Felippe Costa
Disciplina: História da Arte na Antiguidade
Professor: Carlos Ferreira
Data: 03/10/2012
Máscara Funerária de Tutancâmon

Descrição

A máscara fúnebre tinha um papel importante na proteção dos restos mortais contra dano e a decomposição. A preservação corporal era considerada essencial para que a alma do faraó pudesse renascer após a morte. As feições dos mortos eram reproduzidas com fidelidade, a fim de facilitar o trabalho da alma na busca de seu corpo. A máscara era grudada ao corpo com uma resina espessa tão forte que, quando ela foi descoberta pela primeira vez, só foi removida depois que a cabeça da múmia foi separada do corpo.
Na máscara, a policromia é observada pelas pedras turquesa (oscila entre o azul e o verde), lápis-lazúli (azul), cornalinas (variando entre laranja e vermelho), obsidiana (preta), quartzo (branco), o dourado (com um destaque maior) e as massas vítreas.

Autor: Artista desconhecido
Onde ver: Museu Nacional do Egito, Cairo, Egito
Ano: c.1324 a.C.
Técnica: Ouro cravejado por pedras *semipreciosas e massas vítreas
Tamanho: 54cm x 39,5cm
Peso: 10,23 quilos
* A denominação "pedra preciosa" costumava ser usada apenas para o diamante, a esmeralda, o rubi e a safira.

Análise

Podemos observar a predominância da frontalidade, pois a máscara está apresentada de frente, da verticalidade, pois o pescoço e o tronco estão na posição vertical, da simetria, pois se fizermos uma linha vertical entre os olhos observamos que um lado é igual ao outro e uma postura hierática (posição rígida e respeitosa). Notamos também a composição pictórica, naturalista e equilibrada.

Temos a presença de formas geométricas na gola, no nemes e na barba postiça (equipara o soberano as divindades) tradicionais símbolos da realeza.
Nas cores temos um destaque para o dourado (cor terciária) que está associada ao sol, à abundância (riquezas) e ao poder, o