Myself

Ela os fazia sentirem vivos. Fazia seus demônios dançarem com os dela. Era livre de preconceitos e era uma das poucas pessoas que davam as coisas de coração e sem pedir nada em troca. Era generosa e tinha compaixão. Não tinha um pingo de orgulho.. E nem amor próprio. Meio masoquista (e que mulher não é?), inconsequente e suicida. Era extremista sendo assim ou a mais viva ou a mais morta, com Sarah não existia esse negócio de meio termo. Sendo assim sugada por todos.

"Quando era adolescente, eu era teimoso, introvertido, sempre imprudente, de humor variável. Desapontei o meu pai das formas que são habituais. Tal como McCandless, as caracteristicas de autoridade provocavam em mim uma combinação confusa de fúria contida e ânsia de agradar. Se qualquer coisa despertava a minha imaginação indisciplinada, perseguia-a com um zelo que atingia a obsessão"

Estive lembrando de uma vez em que me disse que para ter as coisas é preciso ir à luta, que nada vem fácil. O que é meio irônico vindo de alguém como você. Quem teve as coisas de mão beijada não fui eu.. Entediado. Nada tem graça. A vida é chata. Ninguém me conhece. Blá blá blá, não vivo.
Um príncipe de fato. O mundo é apenas feio demais pra você. Antes protegido pelos muros e agora por cima, querendo cair. Descer pra bagunça e pra sujeira? Depende. Só disfarçado. Nunca se sentirá feliz enquanto não fazer nada intensamente meu querido, coisa que só vai aprender finalmente no fim.
Egoísta.
Resumidamente isso é você. E olha que sou a pessoa que mais te conhece, segundo tuas palavras vazias.

Cartas jamais mandadas devido ao teu sumiço número 1,