Mudança no regime de trabalho

Regular o período de trabalho é algo essencial para o ser humano, seja pela ordem econômica, social ou biológica. Sua relevância é destaque no contexto mundial, e pela importância foi então estabelecida a CLT, onde todo homem tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas. Mas no novo ambiente empresarial significativas mudanças estão ocorrendo nas organizações, interligadas com as mudanças políticas e econômicas em nível mundial, criando oportunidades para novos mercados, um deles sendo o mercado informal, que no Brasil cresce rapidamente. A cada dia que passa é difícil manter os encargos de um “CLT”. Com o crescimento populacional do Brasil, a carteira de trabalho entra em crise. Nos dias de hoje é muito difícil acontecer uma relação duradoura, por diversos fatores, principalmente por causa das incumbências da carteira de trabalho. Os novos empregos, quando estão surgindo, nascem na informalidade. O mercado global tende a uma flexibilização cada vez maior do trabalho e a contratação de colaboradores somente quando for estritamente necessário e também por espaços de tempo menores do que no passado. Portanto pela sua natureza, a globalização, em vez de prejudicar o trabalho temporário ou terceirizado, poderá contribuir para sua maior utilização daqui pra frente, principalmente pela sua capacidade de mobilizar rapidamente mão-de-obra necessária para atender as necessidades emergenciais das organizações globais.

Maurício Jovino é um dos síndicos que optou pela terceirização e não se arrepende. “O funcionário próprio tem um custo operacional muito alto. Além dos encargos, há uniformes, EPI’s e o custo das demissões. E quanto mais tempo o funcionário fica, mais caro se torna demitir”, sustenta. Ele faz questão de participar da seleção dos funcionários. A empresa envia três candidatos à função e ele dá a palavra final. O síndico comenta também que exigiu