Monteiro Lobato, Seminário
As suas principais obras adultas são:
Urupês;
Cidades mortas;
Negrinha;
Idéias de Jeca Tatu;
A onda verde e O presidente negro;
Na antevéspera;
O escândalo do petróleo e Ferro.
E as principais obras Infantis:
Reinações de Narizinho;
Viagem ao céu e O Saci;
Caçadas de Pedrinho e Hans Staden;
História do mundo para as crianças;
Memórias da Emília e Peter Pan;
Emília no país da gramática e Aritmética da Emília;
D. Quixote das crianças;
O poço do Visconde;
Histórias de tia Nastácia;
O Picapau Amarelo e A reforma da natureza;
O Minotauro;
Os doze trabalhos de Hércules
Resumos:
Urupês
Este livro de contos, considerado por muitos a obra-prima de Monteiro Lobato, tornou-se um clássico da literatura brasileira. É um fenômeno sem precedentes que provoca um terremoto literário, outro sociológico e outro político. A primeira edição, lançada em 1918, foi toda ilustrada pelo próprio Lobato. Junto com Saci, constitui a primeira experiência e também o primeiro êxito editorial de Lobato, financiada com recursos próprios. A terceira edição, em 1919, esgotou-se rapidamente, devido a uma longa referência ao Jeca Tatu, personagem central do livro, feita por Rui Barbosa, o que ensejou uma quarta edição. Lobato brinca com o idioma, adota o vocabulário doméstico do interior de São Paulo, cria palavras novas – como, por exemplo, “matracolejando gargalhadas” – muitas das quais estão hoje nos dicionários. São vários contos, retratando aspectos da realidade brasileira nos quais denuncia, numa linguagem vigorosa, o drama da exclusão social, que ainda persiste no Brasil pós-Lobato. “Velha Praga” é uma reportagem sobre os grandes incêndios – as queimadas – que produzem estragos na lavoura e na economia do País comparáveis aos de uma grande guerra. Buscando culpa, refere-se ao nosso caboclo como “funesto parasita da terra… inadaptável à civilização”. Em Urupês, ele