Moeda

Do início, convém definir o que vem a ser criação ou destruição de moeda. Define-se moeda, ou meios de pagamento em sentido restrito, M1, como sendo a soma das moedas em poder publico (moeda manual) e dos depósitos à vista em poder nos bancos comerciais (moeda escritural). A criação ou destruição de moeda manual corresponde, assim, a um aumento ( ou diminuição) de moeda em poder público, enquanto a moeda escritural, sua criação ou destruição ocorre quando há um acréscimo ou descrécimo dos depósitos à vista a curto prazo nos bancos comerciais.
Um depósito à vista num banco comercial representa um direito que o depositante possui sobre uma determinada quantia. Em outras palavras, quando um banco recebe um depósito à vista, ele promete pagar a quantia depositada ou parte desta, quando para tal foi solicitado. No Brasil, a taxa de retenção do público é normalmente calculada como a relação entre moeda manual e depósitos à vista, a taxa de reservas é repartida em total de encaixes dos bancos comerciais e total de reservas obrigatórias e reservas voluntárias dos bancos comerciais, ambas em relação aos depósitos à vista nos bancos comerciais. A base monetária consiste da moeda emitida mais as reservas bancárias. Corresponde, assim, a praticamente toda a moeda “física” disponível que está em poder do público, ou, então, com os bancos. O Banco Central controla a base monetária, e, dessa forma, os demais agregados. Esse processo é feito utilizando os instrumentos da política monetária.
Por meio dos instrumentos da política monetária, as autoridades monetárias podem fornecer ao sistema econômico uma oferta de moeda suficiente para o desenvolvimento das atividades econômicas e manter a liquidez do sistema. Existem três instrumentos mais usados: Reservas obrigatórias, operações de mercado aberto e política de redescontos. Há uma tendência mundial em usar cada vez mais o ultimo. Os efeitos da política monetária sobre a economia podem ser avaliados segundo quatro mecanismos de