Modelo

Cremos que cada educador baseia-se em práticas e teorias da aprendizagem para viabilizar sua estratégia de ensino. Aqui vamos tratar do Behaviorismo, uma das teorias mais requisitadas e existêntes não só no âmbito escolar, mas também no dia-a-dia. O nosso currículo, seja na escola pública, privada ou até mesmo Universidade, está dotado da dimensão Behaviorista de Skinner, bastante visível em:
- Incentivos para aprender: Currículos cuidadosamente elaborados, dotados de notas com padrões uniformes (média ruim/média boa)
O professor baseia sua conduta no Behaviorismo, pode modificar ou adaptar a conduta de seus alunos utilizando os seguintes pressupostos: - Reforçar o comportamento desejado que seja oposto e que eventualmente substitua os padrões do comportamento indesejado
- Enfraquecer o comportamento indesejado removendo os eventos de reforço que mantém aquele comportamento
- Usando a técnica da saciação que é o procedimento que encoraja uma pessoa a engajar-se num comportamento problema repetidamente até que se canse dele
- Mudando as condições de estímulo que influenciam aquele comportamento
- Usando punição para enfraquecer aquele comportamento

Cremos que o Behaviorismo pode acarretar em efeitos pouco ânsiados, tanto no Ensino de crianças consideradas "normais" pelo meio social, bem como, no ensino direcionado à crianças com necessidades educacionais especiais. Nossa crítica ao Behaviorismo se articula na dimensão em que o mesmo simplifica demasiadamente o comportamento humano tirando sua autônomia e independência ao invés de gerar um ser com metas e vontades próprias. Talvez algumas perspectivas do Behaviorismo não sejam bem-vindas numa perspectiva de inclusão e de valorização subjetiva do índividuo numa escola regular, porém cremos que que possam existir possibilidades onde tal teoria se encaixa. O sujeito com necessidade especial carrega consigo um estigma que a sociedade lhe advem, como alguém incapaz de praticiar sua autonomia em muitos