modelo de resumo

FISCHER, José Silva. Constituição do Modelo Competitivo de Gestão de pessoas no Brasil. São Paulo: Atlas, 2010.

Antônio José da Silva Costa1

Os objetivos deste estudo é aprofundar na análise da competitividade empresarial. Diante das alterações ocorridas nos mercados internacionais na década de oitenta e a desestabilização das grandes corporações americanas frente à ofensiva japonesa, a questão da competitividade passou a ser o tema recorrente da literatura organizacional. Destacam-se quatro das principais abordagens sobre a temática: a estratégia competitiva; a vantagem competitiva; a reestruturação ou reengenharia e a “reinvenção do setor”.
Porter, em seu primeiro livro, oferece um modelo de elaboração de estratégias empresariais, valoriza o processo de planejamento em si e acredita que é fundamental para as organizações traçar sua estratégia a partir da análise externa: do setor ou indústria – e interna: do ambiente organizacional. Define ainda estratégia competitiva como “uma combinação dos FINS (metas) que a empresa busca e dos MEIOS (políticas) pelos quais está buscando chegar lá.” Formulou a “RODA DA ESTRATÉGIA COMPETITIVA”, ou seja, “guia do comportamento global da empresa”.
No centro dessa roda estão as metas, divididas em duas partes: definição do modo como a empresa irá competir; objetivos para o crescimento da rentabilidade, parcela de mercado, resposta social e outros.
Os raios da roda constituem as políticas operacionais básicas em que a empresa busca atingir sua metas, sendo: sua linha de produtos, mercados-alvo, “marketing”, vendas, distribuição, fabricação, mão-de-obra, compras, P&D, finanças e controle.
A metáfora da roda indica que os raios devem estar conectados para que a mesma possa girar. Na visão do autor, a integração mostra às estratégias competitivas em termos genéricos, sendo: liderança de custo, diferenciação e estoque, significando uma ação ofensiva ou defensiva, conforme a análise do setor e do ambiente que sempre