Mitos embleemas e sinais

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GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das letras, 1990. Paulo de Mendonça Mafra1 Carlos Ginzburg reuniu sete ensaios escritos na Itália no período de 1961 até 1984 no livro Mitos, emblemas e sinais. O autor mostrar por meio desses ensaios e a forma como se desenvolvem os detalhes nas histórias, a linguagem, os assuntos abordados e a integração da história, e o que ela pode representar para a sociedade. Através de uma linguagem complexa, as historias contidas nos ensaios possibilitam a analise de contextos culturais, podendo estar envolvida em outras áreas do conhecimento. Estamos, portanto, na presença de ensaios que exploram novos campos, ricos em ideias e possibilidades de pesquisa. No primeiro ensaio, Feitiçaria e Piedade Popular: Notas sobre um processo modenense de 1519. Temos contato com os depoimentos de Chiara Signori, acusada de bruxaria juntamente com seu marido. Levada ate o bispo da cidade, ela nega qualquer envolvimento com o demônio e magia negra, porém as circunstancias não estão a seu favor, torturas e os relatos contra Chiara, botam em duvida sua fala. A inquisição e um dos temas abordados no livro.
O auto nos leva crer que a feitiçaria é usada como uma arma de defesa e ataque nas lutas sociais. Os isolamentos sociais que os acusados de feitiçaria sofriam eram mais um fator de opressão que eles passavam. E todos os acusados eram indivíduos isoladas da sociedade. Além da abordagem do tema místico. Ginzburg no próximo ensaio, DE A. Warburg a E.H. Gombrich: Notas sobre um problema de método. Temos contato com os estudos e questão do método de A. Warburg e sua forma de ver a história, juntamente com seus discípulos. Dessa forma são levantados alguns questionamentos aos métodos históricos.
Warburg Pesquisou a representação das formas e figuras. Como por exemplo, sua tese de doutorado onde pesquisou temas de Botticelli. A obra de A. Hildebrand sobre a representação do movimento do corpo,

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