Mitocôndrias

Desenvolvimento

As mitocôndrias são organelas imprecindíveis à vida da célula, que se constituem de: Matriz, membrana interna, espaço intermembrana e membrana externa. A matriz contém enzimas(inclusive as envolvidas na respiração celular), o DNA mitocondrial, ribossomos especiais, tRNA’s e enzimas necessárias à expressão dos genes mitocondriais; a membrana interna, por sua vez, tem sua área superficial amplificada pelo dobramento das cristas e é impermeável à maioria dos íons, criando um gradiente eletroquímico essencial aos processos de geração de energia; contém proteínas com 3 tipos de funções: As que conduzem as reações de oxidação da cadeia respiratória, a ATP sintase que produz ATP e proteínas transportadoras específicas que controlam a entrada e a saída de metabólitos para a matriz; o espaço intermembrana contém enzimas que utilizam o ATP vindo da matriz a fim de fosforilar outros nucleotídeos; por fim, a membrana externa é permeável por ter porinas, proteínas canais que transportam moléculas de até 5 mil daltons. Isso faz com que a composição eletrolítica do espaço intermembrana seja muito parecida com a do citosol. Essa membrana possui também enzimas que sintetizam lipídeos mitocondriais e enzimas que os convertem para que eles possam, depois, ser metabolizados. Crê-se que as mitocôndrias são descendentes de uma bactéria aeróbia que foi englobada pela célula e que, por algum motivo, não foi digerida e, então, incorporada à maquinaria celular. Teoria essa conhecida como a “Teoria endossimbiótica”, amplamente aceita pela comunidade científica. Tal teoria se sutenta tanto em evidências bioquímicas como estruturais. Mitocondrias tem: seu próprio genoma, genes semelhantes aos bacterianos, produzem tRNA e rRna, são sensíveis a antibióticos bacterianos, tem DNA circular, dupla membrana, sua síntese proteica é iniciada com N-formilmetionina, como em bactérias, e se autodividem em um processo análogo à cissiparidade, comprovando a biogênese que preconiza que