Minhas Poesias

A esperança bate à sua porta

Ensimesmado em seu mundo particular,
Não conhecendo nenhum outro,
Olhando em volta por uma fresta,
Encontrando um “nada” de identificação.
Mundo fechado!Aberto ao egoísmo puro!
Matando sua alma e seu mundo social,
Doença implacável, muitos pensam!
Repelindo gente e enveredando em sendas da solidão,
Remando um barco que lhe precipitará cachoeira abaixo na depressão.
Não existe vida após o isolamento, a sua própria companhia te afeta.
Você ainda não percebeu?
Você apenas percebe o mal que cresce dentro de você...
Sua percepção há muito o abandonou,
Lhe deu tchau na esquina da alegria, E fincou a bandeira do desespero em seu peito.
Quem te vê enxerga um zumbi sem vida,
Apenas sobrevivendo e não realmente vivendo.
Cabe a ti, tomar um rumo melhor,
Se julgas que teu caminho tem te levado a ruína...
A depressão tem sido a tua melhor amiga,
Que tal se tornar inimiga dela?
Sei que não é fácil,
Quantas vezes pensou em desistir?
Renovando sua mente!
A esperança bate à sua porta,
Deixe-a entrar!
Sirva-lhe um chá e a chame para sentar,
Ouça o que ela te dirá!
Depressão
Não deixe ela te dominar,
Que te subjugue o positivo,
Que te alcance a luz,
Que te ilumine a verdadeira vida e saia das trevas do negativo!

Lutemos por um mundo melhor!

Ouvi passos, era de um menino!
Esmola pedia e ninguém ouvia...
Por trás de seu rosto lindo e sujo,
Uma suja política.
Por trás de seus olhos tristes e lacrimejantes,
Engravatados banhando-se no dinheiro e na indiferença.
Ele apenas quer uma moeda?
Não! Ele apenas quer que lhe devolvam o que lhe é de direito!
Que apenas atravessem a ponte da desigualdade social e lhe estenda a mão...
Nesse país injusto, haverá esperança para ele?
À margem da sociedade, muitos olham enojados,
Poderia ser um irmão seu, um filho seu ou você mesmo,
Mas não é!
E é por isso que você não faz nada!
Você tem sido da turma que diz: “Nada podemos fazer!”
Quando sairá do seu castelo