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Quinze minutos de fama ou a eternidade?
A busca incessante pela fama acompanhou a humanidade por toda a sua história. Infelizmente algumas pessoas preferem ser lembradas por sua imagem e não por suas realizações. Ou seja, o que lhes importa é a fama em si, e não os caminhos que tiveram de percorrer para alcança-la. Em verdade, fama e sucesso nem sempre andam juntos, logo, nem todo sacrifício é válido para estar em frente aos holofotes.
Para aqueles que buscam a fama, o fim justifica os meios: renegam a família e o valores ensinados por ela, e expõem seus sentimentos e intimidades, tudo pelos seus “15 minutos de fama”. Sim, porque a fama conquistada através da exposição possui prazo de validade, dura ate que alguém “mais interessante” apareça. Um exemplo claro dessa fama instantânea, é o que acontece com os participantes de reality shows: serão lembrados ate que se inicie a próxima edição do programa. A mídia criou uma relação de fama e sucesso; como se um dependesse do outro, mas na verdade, é possível ser bem sucedido independente da fama. Steve Jobs, por exemplo, depois da notoriedade obtida por seus feitos nas áreas de tecnologia e informática, é que foi “alcançado” pela fama por ser um ícone de pessoa bem sucedida, e é lembrado por isso mesmo após a sua morte. Ou seja, para os bens sucedidos, a fama decorre como algo natural e de importância secundaria, e dificilmente altera os valores e princípios dessa pessoa.
De toda forma, na humanidade, continuarão a existir aqueles que farão qualquer sacrifício para alcançar a fama. No início, a fama pode até parecer bastante atraente, no entanto, na maioria dos casos é passageira e os poucos benefícios gerados por ela são ilusórios. Mais válido é ser lembrado por suas boas realizações, a ser esquecido por sua própria popularidade.