Metodologia nas ciências sociais

As bases da Sociologia foram assentadas no positivismo, de acordo com Comte essa física social deveria ser estabelecida através do cientificismo positivista, ou seja, era necessário obtivesse e sustentasse um caráter empírico. Esse cientificismo positivista é caracterizado pelo uso da razão, não do sobrenatural, focando a atividade cientifica na observação, buscando explicações lógicas passiveis de comprovação.
E é com isso que se inicia a busca por uma metodologia aplicável a essa Sociologia. Deixando de lado a pura reflexão, característica intrínseca ao homem, em busca desse caráter empírico tão necessário as ciências. Karl Marx, por exemplo, em seu “Método da Economia Política”, propõe que a investigação se foque no que é concreto, deixando de lado representações abstratas, e é exatamente nesse ponto que sua crítica a Hegel se concentra, pois este teria focado suas investigações tendo como base o abstrato para se chegar ao concreto.
Durkheim uma metodologia sociológica que visa a análise de fatos sociais, sendo “um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior”. Esses fatos sociais deveriam ser considerados como coisas, pois dessa forma haveria oferta/imposição à observação, e deveriam ser observados e analisados como coisas exteriores, pois seria dessa forma e os fatos e fenômenos sociais se apresentariam.
Ainda de acordo com Durkheim, para que se fizesse uma Sociologia crível seria necessário seguir alguns passos. Primeiramente seria necessário um afastamento e/ou abdicação, pelo menos temporária, durante a atividade cientifica, de preconceitos e prenoções. Esse primeiro ponto tem sua importância no fato de que ajuda o cientista social a dirigir e focar sua atenção aos fatos; O segundo ponto diz respeito ao objeto a ser pesquisado, que devem ser fenômenos previamente definidos por características exteriores e que lhes sejam comuns, sendo que os fatos devem ser classificados de acordo com a