Memórias de alagoinhas pelo viés literário de joanita da cunha.

MEMÓRIAS DE ALAGOINHAS PELO VIÉS LITERÁRIO DE JOANITA DA CUNHA.
Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais! (Casemiro de Abreu)

Este trabalho, resultado das discussões no componente ‘Construção de sentido no texto literário’, aborda sobre a construção de sentido no texto literário, a partir da leitura de três livros: Traços de ontem, A vida no balanço, de Joanita da Cunha Santos e o livro Sonhos: um tesouro da alma, de Maria José Ferreira. A compreensão do aspecto de construção de sentido no texto literário, aqui nesse trabalho, foi subsidiado em primeiro momento a partir da leitura do primeiro livro citado; portanto com este livro percebemos a constituição de uma história subjetiva em concomitância com o desenvolvimento de uma cidade. Nesta discussão, é visível construções de sentidos efetivos na obra citada, na medida em que à autora ao expor singularidades de sua vida, também sugere reflexos significativos do contexto social a que fez ou, faz* parte. A cidade chama-se Alagoinhas, está localizada no Estado Baiano e foi o local onde nasceram às autoras acima destacadas. O trabalho está estruturado em dois momentos: o primeiro que é uma análise da obra Traços de ontem e, o segundo momento que parte da leitura, análise e relação entre dois poemas “Sonhos” e “A praça” respectivamente presentes nos livros A vida no balanço, de Joanita e Sonhos: um tesouro da alma, de Maria José.
Joanita da Cunha Santos é oriunda de Alagoinhas, atualmente reside em Belo Horizonte com sua família e conta a história da sua vida ao passo que significa á da sua cidade.
Maria José Ferreira, ou “Lia” como ressalva que seja chamada, também é natural da cidade em questão. Formou-se em Pedagogia em dois mil e três e escreveu seu primeiro livro denominando-o “Antologia de Cidades Brasileiras”.
Ambas as autoras através dos seus discursos nos livros permitem-nos a materialização de signos, elementos cotidiano,