Membrana plásmatica

BIOLOGIA CELULAR – MEMBRANA PLASMATICA
A membrana plasmática ou plasmalema tem a espessura de 7,5nm a 10nm e, ao microscópio eletrônico, aparece como uma estrutura trilaminar, denominada unidade de membrana, assim chamada porque essa estrutura é comum a todas as membranas existentes nas células.
Todas as membranas biológicas, independentemente de sua origem, são constituídas de proteínas e lipídios. A maioria também possui glicídios aderidos. Uma exceção são as membranas das mitocôndrias, que não possuem glicídios.
Várias foram as teorias e concepções a respeito da constituição da membrana. A concepção atual, no entanto, foi descrita há mais de vinte anos por Singer e é conhecida como “modelo do mosaico fluido”. Neste modelo, os lipídios se dispõem em uma camada bilaminar delgada, enquanto as proteínas integrais estão inseridas na camada fluida, da qual emergem em direção a ambas as superfícies. Embora constitua uma estrutura plana e estável, sua fluidez permite tanto aos lipídios quanto às proteínas consideráveis deslocamentos nesse sistema estrutural.
Uma das características mais importantes da organização molecular das membranas é a assimetria de todos os seus componentes químicos, o que significa que nas duas metades da camada dupla os componentes se distribuem de maneira desigual. Essa assimetria é ainda mais evidente pelo fato de que as cadeias de oligossacarídeos fazem saliências apenas em direção a superfície extracelular da membrana plasmática
Os principais componentes são os fosfolipidos, embora a maioria das membranas possua também colesterol. Os fosfolipídios são molécula anfipáticas. Possuem uma cabeça polar e duas cadeias hidrófobas hidrocarbonadas. A viscosidade da bicamada aumenta na mesma proporção do comprimento das cadeias hidrocarbonadas. A principal distinção entre os diferentes fosfolipídios depende do grupo polar da cabeça hidrófila (pode ser etanolamina, colina, serina...). Os diversos tipos de grupos polares e de ac. Graxos que