Medindo o crescimento pró-pobre

Medindo o crescimento pró-pobre

Resumo Medimos a taxa de crescimento pró-pobre pela taxa de crescimento média dos pobres, o que equivale a taxa de variação no índice de Watts de pobreza normalizado pelo índice de incidência. Exemplos são dados usando dados para China durante a década de 1990
1. Introdução A questão surge muitas vezes na forma como os ganhos do crescimento econômico agregado (ou as perdas decorrentes de contração) foram distribuídas entre as famílias de acordo com os seus rendimentos ou despesas iniciais. Em particular, até que ponto pode-se dizer que o crescimento tem sido "pró-pobre"? Para ver se as mudanças observadas na distribuição de renda foram na redução da pobreza, pode-se calcular o componente de distribuição de uma medida de pobreza, obtida através da fixação da média em relação à linha de pobreza e, em seguida, ver como as mudanças medem a pobreza (Datt e Ravallion, 1992). Isto diz-nos que a taxa real de redução de pobreza é mais elevada do que seria de esperar, sem qualquer alteração na curva de Lorenz. No entanto, é possível que, enquanto as alterações de distribuição foram "pró-pobre", não houve ganho absoluto para os pobres. Igualmente, mudanças distributivas “pró-ricos” podem vir com grandes ganhos absolutos para os pobres. A abordagem mais direta é olhar para as taxas de crescimento para os pobres. É comum comparar os rendimentos médios em toda a distribuição classificados por renda; isso às vezes é chamado de "parada de Pen" (seguindo Pen, 1971). Para avaliar se o crescimento é pró-pobre, uma etapa natural do desfile da Pen é calcular a taxa de crescimento na média do quintil mais pobre (por exemplo). Levando adiante essa idéia, nós definimos um "Curva de incidência do crescimento", mostrando como a taxa de crescimento de um determinado quantil varia entre quantis classificados por renda. A seção a seguir define esta curva e discute suas propriedades. A partir do índice de Watts (1968), do nível de