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FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG
DISCIPLINA GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA II
DATA: 17/08/2010

ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL

A assistência pré-natal constitui num conjunto de procedimentos clínicos e educativos que tem como objetivos essenciais: - diagnosticar ou confirmar enfermidades maternas preexistentes, tratando-as de modo a reduzir seu impacto na evolução da gravidez e nos seus resultados; - acompanhar a evolução da gravidez, observando as condições da gestante e desenvolvimento e as condições do feto;
- diagnosticar e tratar as intercorrências gestacionais;
- adotar as medidas preventivas recomendadas para a proteção da gestante e do feto;
- esclarecer as dúvidas e temores das gestantes;
- preparar a gestante para o parto e para o aleitamento.
O sucesso do acompanhamento pré-natal depende dos seguintes fatores: interesse e participação da gestante e de seus familiares; participação dos órgãos assistenciais responsáveis por essa assistência e atuação do pré-analista, o qual deve ser competente, dedicado e humano.
A assistência pré-natal deve ser iniciada o mais precocemente possível, de preferência no primeiro trimestre gestacional, permitindo que ações preventivas e terapêuticas sejam oportunamente introduzidas. A periodicidade e o número de consultas vai depender da evolução da gravidez, da capacidade da gestante em identificar alterações na sua evolução, e se a gravidez é de risco habitual ou de alto risco. O essencial na assistência pré-natal não é o número de consultas, mas sua qualidade e a participação efetiva da própria gestante.
Os intervalos entre as consultas podem variar, mas, nas gestações com evolução normal, uma consulta mensal é suficiente até a 34ª semana. Nessa fase, caso surja alguma alteração, o intervalo entre as consultas deve ser reduzido, na dependência do tipo e gravidade do problema. Entre a 34ª e a 40ª semanas, sugere-se intervalo quinzenal. A partir daí, semanal.
Nas gestações de alto risco, os intervalos das consultas