Maurice sauzet

6217 palavras 25 páginas
MODERNIDADE EM ARQUITETURA-URBANISMO COMO ENSEMBLE DAS ARTES
LINEU CASTELLO
Professor Titular, PROPAR/UFRGS; Pesquisador CNPq Rua Marquês de Pombal 1385/201, CEP 90540-001, Porto Alegre, RS Tel./FAX: (51) 3342-1572 - e-mail: lincastello@terra.com.br

JOÃO GALLO
Arquiteto, Mestrando no PROPAR/UFRGS

RODRIGO OSÓRIO
Estudante de Arquitetura, Bolsista Iniciação Científica CNPq

MODERNIDADE EM ARQUITETURA-URBANISMO COMO ENSEMBLE DAS ARTES
“Rooted in modernism, Siza transcends it (...) Siza starts where the modernists left off” (Huxtable, 2008, p. 22). A apaixonada observação da crítica de arquitetura Ada Louise Huxtable sobre a obra do arquiteto português Álvaro Siza desperta provocantes inquietações para os que tentam compreender os rumos tomados pelo pensamento arquitetônico moderno na atualidade. A recente inauguração de seu primeiro edifício em terras brasileiras, a sede da Fundação Iberê Camargo em Porto Alegre, traz nova contribuição e permite ampliar a discussão a respeito da influência do modernismo brasileiro no presente cenário arquitetônico. Sensível às particularidades locais, Siza, partindo de um olhar contemporâneo e português, fez sua releitura da arquitetura moderna brasileira, e ao homenageá-la reforçou a importância do patrimônio moderno como parte constituinte de nossa cultura e, também como válida fonte de inspiração para novas realizações. Contrariamente ao que se passava no período áureo do Modernismo brasileiro, a contratação de um arquiteto estrangeiro, por sua vez, hoje revela a inserção tardia do Brasil em um mercado globalizado de arquitetura, cujas conseqüências para a produção local ainda são muito discutidas e bastante criticadas. A observação da obra brasileira de Siza em conjunto com um grande exemplar da arquitetura moderna brasileira, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, obra de Reidy, pretende clarificar semelhanças e diferenças entre museus modernos e contemporâneos, vistas sob o particular enfoque da síntese das

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