mastectomia

As grandes mudanças na aparência e na função do corpo alteram a imagem corporal da paciente, o que pode afetar em sua qualidade de vida. Assim, a imagem corporal vem sen‑ do considerada um constructo importante e, por isso, tem aparecido constantemente nos instrumentos de avaliação de qualidade de vida (HOPWOOD et al., 2001).
Além das questões dos construtos associados à imagem corporal, a literatura relata outros pontos que merecem atenção. A interpretação dos resultados de algumas pesqui‑ sas tem sido prejudicada por definições confusas de imagem corporal, pela não distinção da dimensão da imagem corporal a ser estudada ou pelo uso de instrumentos insuficien‑ tes ou com validações de baixa qualidade para avaliar essas dimensões, o que muitas ve‑ zes resulta em dados inconsistentes (WHITE, 2002; SABISTON et al., 2010).
O câncer de mama é uma neoplasia muito comum entre as mulheres brasileiras, sendo provavelmente a mais temida, devido à sua alta freqüência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos, que podem afetar a mulher na sua sexualidade e na própria percepção da sua imagem corporal. É relativamente raro antes dos
35 anos de idade, mas acima desta faixa etária a sua incidência cresce rápida e progressivamente.
O aumento gradual da incidência dessa patologia é persistente, sendo reflexo da incapacidade de se diagnosticar precocemente a doença, motivo que tem contribuído para o aumento da taxa de mortalidade (HALBE, 1998).
Um dos principais sintomas do câncer de mama é o aparecimento de nódulo no seio, com ou sem irritação e dor local. As formas mais eficazes para detecção precoce deste câncer são: o auto-exame das mamas; o exame clínico, feito mediante a anamnese e o exame físico; assim como a mamografia (BRASIL, 2002).
No que se refere aos recursos utilizados para o diagnóstico desta afecção, Silva e Mamede (1998,
p.809) confirmam: “Atualmente, a mamografia é o exame mais sensível para a detecção do câncer de
mama.