Marx e Engels

Existem dois métodos para se realizar estudos, o primeiro o qual era predominante na economia política do século XVII se iniciava sempre pelo ser vivo (população, Estados...) e posteriormente analisava as relações abstratas, tais como divisão do trabalho, valor e dinheiro, estes elementos originam os sistemas econômicos. Já no segundo método de análise, este é cientificamente exato, onde o concreto não é um ponto de partida e sim um resultado, neste modo temos que a abstração leva a uma reprodução do concreto intermediado pelo pensamento.
O texto apresenta um estudo sobre a sociedade burguesa mostrando que esta é a forma de organização de produção mais desenvolvida e diferenciada da história, além de propiciar a chave da economia antiga. Esta sociedade burguesa só conseguiu compreender a sociedade feudal após começar a criticar-se si mesma. Nesta sociedade temos que a agricultura se transforma em uma simples parte da indústria que é dominada pelo capital, o mesmo ocorre com a renda fundiária, onde não se pode entende-la sem o capital, sendo assim podemos observar que o capital é a potência econômica da sociedade burguesa.
É ressaltado ainda no texto o fato de se estabelecer um ponto inicial e um final e desenvolve-los antes da renda fundiária, sendo assim em um primeiro momento um estudo de cada um dos aspectos de forma separada e em um segundo momento uma análise sobre as relações recíproca desses aspectos. Um exemplo deste modo de estudo é a riqueza, a qual se gera para o Estado e a potência deste Estado é proporcional a esta riqueza.
No fim temos a conclusão que para termos estudos de forma mais exata devemos partir das determinações abstratas as quais pertencem a sociedade, em seguida uma análise da organização da sociedade burguesa (Trabalho, Capital, Propriedade fundiária). Já em um terceiro momento temos que analisar o Estado da sociedade burguesa, em quarto as relações internacionais da produção (exportação/importação e divisão do trabalho) e por