Marx e Elgels

8520 palavras 35 páginas
Sociologia

Erika
Resumo A relação entre trabalho e educação escolar burguesa passou a ser vista como meio gerador de oportunidades promissoras para as empresas, os trabalhadores e, por conseguinte, para a economia e a sociedade em geral. Foi nesse clima que até o início de 1960 predominaram análises otimistas acerca dessa relação. Grande parte do otimismo se inspirava em ideias do sociólogo francês Émile Durkheim, do educador norte-americano John Dewey e dos economistas criadores da teoria do capital humano. Em oposição a essas visões, as concepções críticas à educação escolar, eclodidas nas décadas de 1960 e 1970, mostraram-se de extrema relevância para a reflexão do problema. Este artigo intenta explorar a base teórica de origem dessas críticas. Nele demonstra-se as posições críticas à relação entre trabalho e educação escolar burguesa, defendidas por Marx e Engels. Referidos autores sugeriam que a classe operária necessitava de um programa político próprio para conquistar sua emancipação socioeconômica, assim como precisava de um modelo escolar próprio para conquistar sua emancipação sociocultural. Por esse motivo pleiteavam para a classe trabalhadora um modelo alternativo de educação escolar, financiado e inspecionado pelo Estado, mas independente de qualquer controle do governo, da igreja e do capital sobre a organização, a gestão

Juliana
Marx, crítico do Estado

Essa trajetória estatista da esquerda não pode, de modo algum, ser reputada a Marx e Engels. Pelo contrário, a crítica do Estado é um componente inseparável da crítica marxiana da sociedade burguesa, como demonstram já as suas primeiras obras comunistas (como os ensaios publicados em 1843, nos Anais franco-alemães, intitulados "A questão judaica" e "Introdução à crítica da filosofia do direito de Hegel"). Nessas reflexões iniciais, nas quais não está ainda presente a crítica da economia política, Marx denuncia o caráter abstrato do Estado político moderno, na medida em que a sua

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