Marketing em U.I.

Os bibliotecários têm dedicado muito tempo desenvolvendo o que consideram ser seu produto, a informação. Contudo, muitos não têm sido cuidadosos e rápidos quando precisam definir o que seus usuários estão realmente utilizando. Acredito que um estudante que usa um livro texto, não o está usando devido ao formato físico, e sim devido ao conhecimento que está sendo transmitido que irá possibilitá-lo aprovação em provas, por exemplo; um senhor de idade senta numa biblioteca para ler o jornal, buscando sossego ou interação social. Os produtos, o livro, a biblioteca, nada mais são do que serviços. O bibliotecário tem a tarefa de "vender" os benefícios destes serviços e não as características do produto.
Muitas vezes, por tradição, as bibliotecas têm colocado limites e controlado a demanda de mercado, através de suas leis de silêncio, acervo fechado, horas limitadas de funcionamento, restrições no empréstimo de material, etc. Essa falta de desprendimento por parte dos profissionais acaba afastando o público das bibliotecas. Com o avanço acelerado da tecnologia estão surgindo novos paradigmas, e cada vez mais, com grande frequência novas tecnologias aparecem, tornando as anteriores obsoletas. Hoje em dia a Internet está disponível a todos, isso não quer dizer que o profissional não terá nenhum papel como mediador da informação e conhecimento, é o profissional que disponibiliza informações confiáveis, as novas tecnologias são ferramentas que facilitam a busca, recuperação e disseminação da informação. É preciso que, antes de implantar o Marketing, as Unidades de Informação segmentem o mercado, coletando informações sobre o comportamento e necessidades dos seus clientes no intuito de conhecer melhor os desejos dos usuários, precisa também saber em qual ambiente a organização está inserida. O profissional da informação tem como responsabilidade, transmitir, tratar e disseminar a informação de acordo com a necessidade de cada usuário. Essa coleta de informações