Maria joaquina

Apesar de estarmos no sec. XXI, o século do conhecimento, da tecnologia da informação e internet, onde se tem as mais diversas tecnologias e bens de consumo a disposição do homem. Vive-se um grande vazio, existencial, onde individualismo é a palavra da vez. Em termos éticos existem grandes hiatos nos mais diversos campos de conhecimento. Se não vejamos, a despeito do desenvolvimento científico na maioria das vezes esses avanços, buscam eminentemente o lucro, é a coisificação, tudo é mercadoria. Isso se deve ao fato, que há grandes interesses por parte das organizações detentoras de poderes econômicos e políticos no mundo globalizado, com aferição de lucros, por si só. Ou seja, a questão ética na maioria das vezes está dissociada em termos desses avanços. Assim, o ser humano na maioria das vezes tem seus direitos violados e não respeitados, principalmente, no campo da indústria de pesquisa médica farmacêutica.
Por outro lado, a Bioética moderna surgiu da necessidade de termos um desenvolvimento cientifico e tecnológico, pautado na ética. Onde os diversos campos de conhecimentos, que se intersecsionam e se interpenetram, ou seja não existem fronteiras bens definidas dos seus limites. Segundo Morin, existe um novo paradigma em que Medicina, Biologia e Medicina, Ciência da Terra e Ciência e Ciências Sociais, trabalham juntas na resolução dos problemas do mundo, isso é a Complexidade. Esse trabalhar junto não pode prescindir da ética e da filosofia.
Em sedo assim, a Bioética seria o estudo o interdisciplinar do conjunto das condições exigidas para uma administração responsável da vida humana, ou da pessoa humana, tendo em vista os progressos rápidos e complexos do saber e das tecnologias biomédicas . Ou seja, o reconhecimento da Bioética como um campo interdisciplinar. Desse modo, a bioética passa a ser uma ética interdisciplinar, constituindo-se em uma ponte entre a ciência e as humanidades.
Tendo como princípios gerais: beneficência, não