Marginalização Social

1. Introdução A proposta desse seminário é apresentar as formas de marginalização social que existem, mostrando a realidade do individuo e os impactos sofridos na formação da identidade pessoal devido à exclusão social. As perspectivas e contribuições deste estudo propõem, inicialmente, reflexões sobre os temas difusos e a construção da identidade em relação com a realidade. Posteriormente, serão postas argumentações sobre o paradoxo da sociedade atual relatado por algumas profissionais na área psicológica.

2. O que é Marginalização Social? Marginalização Social nada mais é que a exclusão de grupos sociais, considerando inferiores à margem da sociedade capitalista. Exemplo: delinquência, prostituição, usuários de drogas, banditismo, gangues, vandalismo, mendicidade, exclusão de deficientes mentais e motores.

2.1 Prostituição “É uma atividade institucionalizada que visa ganhar dinheiro com a cobrança por atos sexuais e a exploração de prostitutas”. Existem vários tipos de prostituição, porém enfatizamos o grupo de mulheres que sofrem uma deterioração pessoal-familiar, em uma exclusão sujeita a negação de seus direitos produzindo injustiça social. Frequentemente vivem a violência e a violação de si mesma. Sem dúvida, são mulheres que conservam a esperança da “restauração de si mesmas”, da “recuperação da sua identidade”. Esta exclusão das oportunidades socioeconômica é vivida pelo grupo de mulheres prostituídas com maior proporção: propagam-se ingressos econômicos e a mulher cai marginalizada, resistindo as consequências do discurso social atual, que insiste em persuadir-nos que cada qual “está onde merece”, portanto “a mulher de vida fácil, está assim, porque quer”. Isto é inadmissível, pois cada um é livre de eleger o lugar da exclusão ou do bem estar, senão que é produto do tecido social. É comum, o processo de prostituição iniciar-se em casa (ressaltando famílias de classe social baixa, inseridas em periferias, com carência de recursos econômicos,