Marceleiras

1616 palavras 7 páginas
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Introdução ao Jornalismo II – Professor Leonardo Sakamoto
Marcelo Ornellas Gibeli e Juliana Peccinini

O direito da mulher ao próprio corpo: métodos anticoncepcionais

Durante um grande período da história, as mulheres sofreram com preconceitos, dogmas, doutrinas, conservadorismos e machismos. Elas eram vistas apenas como meros “objetos” reprodutores, sem possuírem direitos, sem possuírem voz ativa na sociedade, sem liberdade e sem muitas conquistas próprias. Mas essa visão da mulher submissa ao homem, com a função de somente cuidar da casa e de ter como única preocupação a criação dos filhos já não é mais uma realidade. Claro que ainda há muitos casos de mulheres que levam uma vida igual às citadas, mas isto já virou optativo, não é uma imposição da sociedade, muito menos do homem. A inserção no mercado de trabalho, o direito ao estudo, ao divórcio, ao voto, à sexualidade e ao próprio corpo, que antes era visto como propriedade do homem e da própria sociedade, entre outras conquistas permitiram que cada vez mais a vida da mulher se equiparasse com a do homem, e isso foi ocorrendo de uma forma progressiva e surpreendente a partir da metade do século XX.
Há ainda uma pressão social na mulher, um preconceito em relação às mulheres que ainda não tiveram ou não querem ter filhos, principalmente após certa idade, independentemente dos motivos. Para a psicóloga Ida Kublikowski, da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), “algumas mulheres acabam não admitindo sua escolha de não terem filhos por medo de serem julgadas. Os principais motivos de não terem filhos são: As dores do parto, o custo, a carreira como prioridade, não ter encontrado um parceiro de confiança, fim da vida sexual, atenção exclusiva do parceiro, carreira acadêmica e viagens.”
Ter filhos continua a ser um forte desejo de grande parte das mulheres, mas na hora certa, com controle e planejamento, já que sem estabilidade profissional e

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