Magnificação trofica
Um bom exemplo deste fenômeno presente na cadeia alimentar é a magnificação de um composto químico denominado BHC(Benzeno Hexa Clorado), uma substância que fora bastante utilizada como inseticida. Por ser uma molécula apolar, esta ao ser ingerida pelos consumidores secundários, causa a acumulação deste produto no tecido adiposo destes animais, pelo fato de também serem apolares. Com isto, ocorre o efeito acumulativo, além desta substância ser responsável por inibir a produção da enzima anidrase, responsável pela calcificação dos ovos, causando grandes interferências e desequilíbrios ambientais.
A magnificação biológica, ou magnificação trófica, ou, ainda, bioacumulação é o processo pelo qual substâncias tóxicas e não biodegradáveis (que seres vivos não conseguem metabolizar) permanecem em caráter cumulativo ao longo da cadeia alimentar.
Exemplo de bioacumulação: água contém 0,10 ppt (partes por trilhão de mercurio). Esta concentração pode chegar a 4,8 milhões ppt em um ovo de uma ave que se alimenta de peixes. Ilustração: USGS.gov
A cadeia alimentar é constituída de três principais níveis tróficos: os produtores, os consumidores e os decompositores. Os produtores são representados pelos seres vivos autótrofos, ou seja, são capazes de produzir seu próprio alimento, como vegetais, algas e cianobactérias. Os segundos, são os que consomem os produtores (por isso são heterótrofos geralmente), e podem ser classificados em consumidores primários, que se alimentam de produtores, consumidores secundários, que se alimentam de consumidores primários e consumidores terciários, que se alimentam de consumidores de segunda ordem. Por fim, os decompositores, que consomem