Macroeconomia
A macroeconomia remonta os primeiros autores clássicos, embora seu maior desenvolvimento se tenha dado no século xx, particularmente a partir dos anos 30. Os economistas clássicos se ocuparam também de questões relacionados ao desempenho da economia como um todo, trabalhando sobre hipótese que conduziriam ao equilíbrio geral. E mesmo antes dele, os mercantilistas tinham preocupações marcadamente macroeconômicas. Sua unidade de analise era o Estado e as questões com que trataram foram, por exemplo, os efeitos das trocas internacionais, o processo de acumulação do Estado Mercantil e os sistemas monetários.
Com o advento da era Clássica, o deslocamento da unidade de analise para o homem econômico não significou que as questões de ordem global tenham sido desconsideradas as crises e os ciclos econômicos depressivos foram objeto de preocupação não obstante, os economistas clássicos acreditassem que a ordem natural e o livre funcionamento dos mercados, sob a tensão dos comportamentos individuais maximizantes, eram condições suficientes para garantir o equilíbrio geral da economia. Ao conservar a denominação adjetiva, economia política, que veio do período mercantilista, a economia clássica não mergulhou apenas em questões de âmbito microeconômico.. São temas clássicos a diversidade do progresso e a riqueza das nações, as variações, do valor da moeda, os papeis do governo, a distribuição da renda agregativamente considerada e mais importante, uma primeira tentativa de compreender como se dava o equilíbrio do sistema econômico. Claramente, sua abordagem microscopia e seu método dedutivo não significaram descaso para com as questões de grande escala.
Mas o desenvolvimento maior da teoria macroeconômica deu-se mesmo no século xx, com a economia Keynesiana.
A grande depressão dos anos 30, que provocou uma das mais intrigantes ondas de desemprego de toda a historia econômica, propagada em cadeia de um pais para o outro, deslocou o interesse da investigação