lukeziqed

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Ao contrário do que representa as imagens que fazem alusão à independência do Brasil, o reconhecimento político do governo de Dom Pedro I não foi obtido por vias pacíficas. Ainda fiéis às autoridades de Lisboa, alguns governadores da província fizeram oposição ao processo de independência do Brasil. Ao saber dos movimentos contrários ao seu governo, Dom Pedro I ordenou a aquisição de navios e a contratação de militares. A partir daí, diversas tropas foram organizadas com o objetivo de consolidar os territórios e a supremacia política do novo país.

Na Bahia, o brigadeiro Inácio Madeira de Melo não reconheceu o governo de Dom Pedro. Em contrapartida, a Câmara de Vila da Cachoeira manifestou seu apoio à nova autoridade imperial e pediu auxílio militar contra Madeira de Melo. Em resposta, o governo enviou algumas centenas de homens comandados pelo comandante Rodrigo Antônio de Lamare. Nesse meio tempo, Madeira de Melo havia recebido o apoio de tropas vindas de Portugal. As tropas brasileiras buscaram reforço de outros combatentes localizados em Alagoas e Pernambuco.

Em menor número, as tropas brasileiras cercaram a cidade de Salvador, tentando acabar com os suprimentos que mantinham as tropas lusitanas na região. Do lado de Dom Pedro I, o almirante britânico lorde Cochrane apertou o cerco a Salvador bloqueando as vias de acesso marítimo. Prevendo que não resistiria por muito tempo, Madeira de Melo acabou cedendo às pressões das tropas brasileiras e abandonou o país rumo a Portugal.

Na província do Piauí, as autoridades também fizeram oposição ao novo governo, enquanto outros grupos simpatizavam com o governo de Dom Pedro I. O então governador João José da Cunha Fidié enviou tropas para combater um levante patriota organizado na vila de São João da Paraíba. Derrotados pelo governador, os revoltosos pediram a ajuda da Junta Governativa do Ceará. Mesmo tendo derrotado algumas das sublevações patriotas, Fidié logo não resistiu aos novos ataques de Dom Pedro I e se

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