ludoterapia

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Os fenômenos transicionais e sua relação com o brincar na clínica sob a perspectiva de Winnicott

Os fenômenos transicionais possuem uma função primordial no desenvolvimento da criança. Tais fenômenos representam a área intermediária entre a experiência de sugação do próprio dedo pelo bebê até a aquisição de um ursinho de pelúcia como um objeto que o acalenta e acalma.
Além dos objetos que o representam, falar dos fenômenos transicionais consiste em conhecer a complexa dinâmica envolvida entre o erotismo oral e a verdadeira relação de objeto, tais fenômenos não são objetos internos ou externos.
O processo de escolha dos objetos transicionais acontece a partir da possibilidade de percepção que o bebê tem de reconhecer os objetos como fenômenos externos a ele. A noção de “não-eu” possibilitará a criação da imaginação e da fantasia, construindo uma relação afetuosa entre o bebê e o objeto que transita entre o mundo psíquico e o mundo socialmente construído.
O estudo do brincar realizado por Winnicott mantém intrínsecas relações com a noção de transicionalidade. Assim como os fenômenos transicionais, a experiência do brincar se localiza na fronteira da subjetividade. Na clínica, o brincar é um processo saudável e desejável.
Se o paciente não pode brincar, o trabalho do analista é ajudá-lo a sair desta impossibilidade para a situação do que brinca. Se o analista não pode brincar, neste caso, simplesmente não serve para o trabalho.

Fenômenos transicionais

Os fenômenos transicionais iniciam, geralmente, entre os seis e doze meses de idade do desenvolvimento humano e são também chamados de possessão original “não-eu”. Além de objetos, podem ser representados por músicas ou palavras. Os pais, na maioria dos casos, percebem a importância que tais fenômenos possuem para aliviar a ansiedade do bebê.
No entanto, a presença do objeto pode não ser limitada a infância primitiva e reaparecer quando uma privação ameaçar o sujeito. Na idade adulta, essa área

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