Lol é muito lol

lolO Trovadorismo e o Amor Cortês
Os trovadores Medievais marcaram profundamente a História da Cultura na Idade Média. De certa forma, estes poetas criaram um novo modo de pensar e sentir, possibilitando aos historiadores de hoje a avaliarem a sua importante contribuição para a cultura medieval. As primeiras décadas do trovadorismo foram marcadas pela guerra de reconquista de terras portuguesas, que ainda encontravam-se, em parte, sob o domínio dos Mouros. Apesar de tão absorvente a prática de guerras durante esses anos a atividade literária encontrou espaço propício para seu desenvolvimento. No século XIII a poesia medieval Portuguesa alcançou seu ápice, aproveitando-se do clima pós-guerra que instalava-se em solo português. As cantigas encontraram grande espaço na atividade literária, visto que a escrita havia sido pouco difundida na época. Os próprios trovadores costumavam ver a si mesmos como portadores de um novo tipo de ciência: uma “Gaia Ciência”, isto é, uma “ciência alegre”. O amor Cortês, criação original dos trovadores, o qual foi perfeitamente representado nas cantigas medievais de amor, foi um conceito europeu medieval de atitudes, mitos e etiqueta para enaltecer o amor, e que gerou vários gêneros de literatura medieval, incluindo o romance.
O termo cortesia, derivado de court (corte) para designar o conjunto de qualidades do nobre e o modo de viver da aristocracia, faz sua aparição na poesia provençal do século XII e, assim como a cavalaria, a noção de cortesia “representa, intimamente ligadas, a social e a literária” (Frappier, 1959, p. 135). Esse “amor platônico” para com à Dama da nobreza, partia sempre de um poeta do povo. O trovador, tinha por objetivo convencer à Dama do seu grande amor, mas “ele nem sempre desejava alcançar, pois seria pôr fim ao seu tormento masoquista, ou início dum outro maior” (MASSAUD, 1988, p.21) Eis então, um novo padrão de sensibilidade amorosa e de atitude estética diante da vida.
Buscando um sentido amplo,